Antes de tudo, visão roupa e sapatos confortáveis. O plano é passar o final de semana aproveitando as mais de 500 atrações gratuitas da oitava edição da Virada Sustentável. Até domingo (26), por volta de 150 espaços públicos e instituições culturais, como o parque Ibirapuera, o Sesc Avenida Paulista, a Unibes Cultural e os CEUs oferecem programação variada ao redor do termo sustentabilidade.
Há, entre algumas ações, exibições de filmes, debates, shows, oficinas e atividades para gurias. “A Virada Sustentável retrata tópicos que estão em voga”, diz Palhano. Deste jeito, desta vez, dúvidas raciais e de gênero aparecem em boa quantidade das atrações, que também dialogam com conceitos como “placemaking”. O destaque é o show de Elza Soares, que se dá, no sábado (25), no parque Ibirapuera com As Bahias e a Cozinha Mineira. A representatividade feminina assim como está presente pela intervenção Cem Minas na Rua, pela Lapa, com pintura de grafite por cem artistas.
Para participar das atrações, pela maioria dos casos, é só vir. O Guia reuniu 48 informações. O fundamento é se divertir ocupando a cidade de forma consciente. A mostra leva para a fachada do Instituto Tomie Ohtake curtas dirigidos por mulheres negras. Entre eles, está “Sample”, de Ana Julia Travia, que conta a história de uma menina que atravessa São Paulo para dirigir-se a uma festividade.
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Instituto Tomie Ohtake – R. dos Coropés, 88, Pinheiros, região oeste, tel. Produzido pela produtora Smarty e a ONG SampaPé! Paulista só para pedestres. IMS Paulista – Av. Paulista, 2.424, Bela Vista, localidade central. A coreógrafa suíça Brigitte Wittmer ministra aula que pesquisa dissociar os papéis convencionais da dança a 2: não é mais, tendo como exemplo, o cavalheiro quem conduz. Oficina Cultural Oswald de Andrade – R. Três Rios, 363, Bom Retiro, região central.
A Unibes Cultural recebe uma série de conversas com especialistas e ativistas. Às 17h, as empreendedoras Maitê Lourenço, Taynara Alves e Maria Conceição Oliveira debatem a respeito da atuação de negros em novos negócios. Unibes Cultural – R. Oscar Freire, 2.500, Pinheiros. E Eu Não Sou uma Mulher? Até domingo, o Instituto Tomie Ohtake exibe uma série de performances com artistas que dialogam com as questões da negritude feminina.
A primeira será “Sobre o Papel Branco (Black Process)”, de Michelle Mattiuzzi. Instituto Tomie Ohtake – R. dos Coropés, 88, Pinheiros, localidade oeste, tel. Ao longo da Virada, os artistas Grego, Beto Silva e Image fazem um amplo mural coletivo na parede da Fábrica de Cultura do Capão Redondo. A obra aborda a importância do descarte adequado de resíduos.
Fábrica de Cultura Capão Redondo – R. Bacia de São Francisco, s/ nº, Conj. Habitacional Jd. São Bento, região oeste, tel. O educador socio-ambiental Henry Hideki Morimoto ensina a implantar e manejar hortas urbanas ecológicas. Ele aborda aspectos como o preparo do solo, o cuidado com as mudas e a compostagem (retorno de resíduos orgânicos pra horta). CEU São Rafael – R. Cinira Polônio, 100, São Rafael, região leste, tel. No encontro do projeto Re-bola, aparas de madeira serão transformadas em menores materiais.
A ideia é estudar a reaproveitar utensílios. CEU Cidade Dutra – Av. Interlagos, 7.350, Cidade Dutra, região sul, tel. A chef Ana Rita Cohen ensina a cozinhar de forma mais saudável, utilizando todas as partes dos ingredientes. Quitanda – R. Mateus Grou, 159, Pinheiros, localidade oeste, tel. De sexta a domingo, o evento reúne artigos veganos de menores produtores, além de ofertar atividades como ioga, meditação e oficinas a respeito proteção ambiental e sustentabilidade.
VegNice – Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 168, Vila Mariana, localidade sul, tel. O ator, poeta, cantor e performer Jairo Pereira convida o público a ponderar, por meio de música e poesia, sobre isso ações e posicionamentos para fazer uma sociedade menos desigual. Instituto Tomie Ohtake – R. dos Coropés, 88, Pinheiros, localidade oeste, tel. O grupo musical Escalafobéticos realiza um show interativo no qual canções da cultura popular brasileira são tocadas utilizando instrumentos musicais feitos com utensílios reaproveitados, como garrafas e canos.